13 de julho de 2011

Revirando os arquivos:

Drum-heads.de: Entrevista com Gustav Schäfer


Uma vez que os músicos eram demasiado jovens, alegadamente, muitos especialistas gozaram com o destaque dos Tokio Hotel. Quatro anos mais tarde, a banda faz digressões a um nível mundial e quebra recorde atrás de recorde. Em vez de conversa de ocasião, Gustav fala sobre ser baterista no super grupo alemão, número 1. 

Drumheads!!: Tu já actuaste nos finais em grandes palcos relativamente jovem. Sentes que ficaste mais seguro a tocar entretanto?
Gustav: 
Eu penso que nunca me vou sentir seguro. Eu estou nervoso antes dos concertos e por vezes acontecem simples erros nas actuações. Mas mesmo grandes gigantes como Chad Smith ou Danny Carey, por vezes tocam algumas notas erradas, mas isso é normal. Quando alguém está perante 13000 pessoas, e não está nervoso e toca cada concerto de forma perfeita, na minha opinião não é um verdadeiro baterista.


Drumheads!!: Qual é o entusiasmo que existe para ti em tocar bateria e ser um músico que sempre se senta na parte de trás?
Gustav:
 É fantástico, que eu fique no fundo e que a maior parte das pessoas nem saibam quanto um baterista está stressado. É claro que nos outros também existe algum stress, mas se a bateria falhar, a música fica comprometida. Um dia alguém me disse que o baterista faz mover a banda. É ele sozinho que estipula o ritmo e toda a gente tem de estar atento a ele.

Drumheads!!: De que é que depende um concerto dos Tokio Hotel do ponto de vista do baterista? E o que é que tens de saber?
Gustav:
 Em primeiro lugar, eu devo ser capaz de tocar as músicas, claro, e eu consigo tocá-las! Por vezes eu toco ao vivo uma versão distinta da do cd, e especialmente com o nosso novo álbum haverá grandes mudanças. Porque programámos vários ritmos. Tirando isso, tudo funciona como nas outras bandas. O baterista senta-se no fundo e goza o momento.

Drumheads!!: Qual é a música que gostas mais de tocar em palco?
Gustav: 
Está sempre a mudar. Eu sou fã das batidas mais pesadas. Actualmente gosto mesmo de tocar a Komm, ou a versão em inglês, Noise e a Für immer Jetzt ou Forever Now. Essas músicas são muito agradáveis de se  tocar.

Drumheads!!: Que qualidades na bateria é que gostarias de melhorar e como o fazes?
Gustav:
 Infelizmente tenho pouco tempo para exercícios, que eu resolvi deixar de fazer, porque viajávamos tanto. As minhas falhas são nos preenchimentos rápidos. Eu estrago sempre essas coisas porque não faço voltas. Mas ainda soa mais fantástico! Aliás, eu acho que vou continuar a tocar assim. Por enquanto ainda ninguém se queixou.

Drumheads!!: Com que frequência praticas, se nem tens tempo para fazer os exercícios entre todas as entrevistas que tens marcadas e as sessões de autógrafos?
Gustav: 
Se eu tiver tempo para fazer exercícios no estúdio, então eu faço por volta de 5 horas, com pequenos intervalos. Mas quando acabo fico totalmente arrasado.
Drumheads!!: O que é que mudou para ti nas gravações para o novo álbum em oposição às antigas gravações em estúdio?
Gustav:
 Em Humanoid eu também gravei algumas partes com um set de bateria electrónico. Esses objectos são incríveis. Foi uma experiência totalmente nova para mim. E ao vivo também tocarei algumas coisas nesse conjunto.

Drumheads!!: Que dificuldades tiveste  de ultrapassar durante as sessões de gravação?
Gustav:
 Às vezes é desesperante: Eu quero sempre integrar tudo numa única música. E eu percebo que é demais quando vejo as caras dos nossos produtores e dos membros da minha banda. Também reparei que quando eu oiço a gravação e me sento no estúdio penso “Menos por vezes é mais, seu estúpido!”

Drumheads!!: Consegues imaginar não voltar a tocar numa baqueta de novo se os Tokio Hotel acaberem um dia?
Gustav: 
Não! Eu comecei a tocar bateria com 4 ou 5 anos de idade. Na escola básica também me aconteceram algumas coisas interessantes, mas eu não fiquei agarrado a elas como fiquei à bateria. O meu pai sempre esteve de olho nisso, e quando nós viamos concertos dos Genesis, e eu via a multidão, então ele dizia, “Gustav, pratica, pratica, pratica, se também quiseres estar aí um dia!”. Isso foi de valor!


Créditos:  
Tradução por: www.thzone.org
Fonte

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