30 de setembro de 2011

Cool Girl nº10/2011 [Roménia] – Tradução


 
 
Tradução:
Bill Kaulitz: “Eu não tenho namorada, por falta de confiança…”
Devido ao seu estilo controverso, Bill sempre fez levantar algumas questões relativas à sua orientação sexual. No entanto, o que ele deseja mesmo é encontrar uma rapariga sensível, como ele…
Quando tinhas 8 anos a tua família mudou-se para o campo, para uma cidade de 700 pessoas. O que significou isso para ti?
Bill: Não gostei, já nessa altura eu não era um grande fã da vida no campo. Podem imaginar o quanto eu e o Tom nos destacávamos em qualquer lado onde fossemos. As pessoas olhavam para nós como se nós fossemos uma espécie de extraterrestres ou lunáticos. E para ir para a escola tínhamos de nos levantar às 5 da manhã e andar uma hora de autocarro e ver todos os dias as mesmas caras. Confesso que era um horror…
Como é que os professores reagiram ao fenómeno ‘Irmãos Kaulitz’?
Bill: O Tom e eu estivémos sempre juntos até ao 7º ano, quando fomos separados por razões disciplinares. Pois! De qualquer das formas, estavamos sempre a falar e eles diziam que não nos conseguiam controlar quando ainda estavamos juntos.
Gostavas de ir à escola?
Bill: Eu sempre soube que não precisava daquilo que a escola tinha para me oferecer porque eu queria ser músico. E porque os professores não me deixavam em paz, eu procurei saber os meus direitos enquanto estudante e eu sabia o que eles podiam e não podiam fazer. E por isso estava sempre a protestar! Eu tinha professores que nem me cumprimentavam porque o meu cabelo era estranho e porque eu pintava as unhas de preto. E até me lembro de um professor que por causa disso não me queria dar aulas…por isso, não, eu não gostava de ir à escola!
Então, no teu caso, podemos dizer que a música foi a salvação face a uma vida comum…
Bill: Claro! Eu sempre quis viver numa grande cidade, para poder vaguear…E eu tenho um medo de morte da rotina! É por isso que o conceito dos Tokio Hotel se encaixa em mim como uma luva: tenho toda a liberdade que quero!
Os meios de comunicação estão sempre a observar-vos, isso não te incomoda?
Bill: Quando eu era pequeno imaginava que tudo o que eu fazia estava a ser gravado por uma câmara oculta. Eu sempre quis atenção. Agora tenho-a, por isso porque é que me haveria de incomodar?
Tendo em conta a tua afirmação anterior em relação à liberdade, as tuas roupas são uma declaração clara de que não estás disposto a ceder…
Bill: Sim, o facto de eu experimentar com o meu estilo significa que a minha criatividade não pode ser censurada. Quero ser eu a decidir que imagem transmito ao público. E por isso nunca recorri a um estilista. A ideia de usar algo imposto por outra pessoa é horrível.
Ok, então nada de estilistas. Haverá, no entanto, um ícone da moda, ou uma fonte de inspiração para ti?
Bill: Não, nem isso. Existem algumas pessoas que me ajudaram a crescer e que me deram novas ideias. Pessoas como Karl Lagerfeld. E no que respeita a marcas, DSquared. E no que diz respeito a música e estilo, Steve Tyler dos Aerosmith, que é brilhante!
Não falaste do Adam Lambert. Ele fala muito de ti nas entrevistas…
Bill: Sim, também gosto do estilo dele, mas não quero que interpretem isso de forma errada. Ele tem todo o direito de falar de mim, não tenho problemas com isso. Até porque me eleva o ego (risos)
Por falar em gostar, achas que um dia haverá alguém na tua vida que compita com o Tom?
Bill: Claro que não! Não posso imaginar a minha vida sem o Tom! Entre nós há algo que vai para além dos sentidos. Muitas vezes partilhamos os mesmos sonhos, os mesmos pensamentos. Nem precisamos de falar muito, entendemo-nos sem usar palavras.
Que diferenças existem entre vocês?
Bill: Isso é engraçado, por nós somos mesmo muito diferentes. Ambos temos personalidades fortes, que podem ver nos nossos estilos. Eu tenho um estilo mais glamoroso, o Tom é mais rapper.
Com quem és mais parecido: com o Bill natural ou com o Bill estilizado?
Bill: Sem dúvida com o estilizado, com maquilhagem e tudo o resto. O Bill natural não é muito diferente. Por outras palavras, eu apresentar-me-ia da mesma forma mesmo se não fosse famoso. Mas isso não quer dizer que eu não goste de passar o meu tempo de chinelos e roupão em frente à televisão…
Qual é a tua peça de roupa favorita?
Bill: Essa é uma questão mesmo difícil, não existe uma peça de roupa sem a qual eu possa sobreviver em tour. É por isso que ando sempre com 10-20 malas…O meu guarda roupa parece uma loja. Eu sei que parece exagerado, mas eu adoro!
Em cada concerto dos Tokio Hotel os fãs ficam loucos convosco. Como é que isso te faz sentir?
Bill: Para ser sincero não penso muito nisso. No entanto, existem alturas em que mal posso acreditar que alguém tem um poster nosso na parede. Eu fazia o mesmo com os meus ídolos quando era mais novo…
O que é mais chato quando se é o Bill Kaulitz?
Bill: O maior problema que têm as pessoas como eu é confiar nos que os rodeiam. Para mim é muito difícil…Deve ser por isso que nos últimos anos não tenho feito muitos amigos, ou não me apaixonei por alguém. Quando conheço alguém, sou muito cuidadoso e céptico. É uma porcaria, mas é uma das consequências deste estilo de vida.
Então, não tens namorada?
Bill: Não, ainda estou à espera daquela pessoa especial da qual falo há anos. Boa sorte para mim, ainda sou novo (risos). Mas o tempo corre e por isso tenho de me apressar.
Mas quando as coisas te correm bem e consegues uma ligação, de que tipo de relação gostas?
Bill: Apesar de poder parecer estranho eu sou uma pessoa emotiva e sentimental…gosto de tentar perceber como a outra pessoa pensa e se sente. Dessa forma evito as quezílias e os confrontos.
Surpreende-te que algumas pessoas achem que és gay?
Bill: Não. Alguns acham apenas porque é um cliché: a maquilhagem e o cabelo, então é gay. Mas não é esse o caso em todas as situações, pelo menos não é o meu caso. Cada um apresenta-se como quer e isso não tem nada que ver com a orientação sexual.
Que tipo de namorada queres?
Bill: Tem de ser inteligente, para que possamos falar sobre tudo. Quero que sejamos amigos, companheiros e não apenas amantes. E eu não gosto de raparigas duronas, gosto da feminilidade, da delicadeza e do bom senso!
Mudaste-te para os EUA, é o primeiro passo para conquistar o mundo?
Bill: Ah ah, sim, também se trata disso. Queremos alargar os nossos horizontes…Fazer um novo álbum, muito mais moderno. Em breve poderão ver o resultado, prometo! De qualquer das formas, nós gostamos muito, eu vou com o Tom aos parques de diversões, jogamos ténis, e apreciamos o anonimato noutro continente. Por isso aproveitamos o mais que pudemos :) Quem sabe, talvez aqui eu aumente as minhas possibilidades de conhecer alguém….
Factos Fixes
O lema do Bill: “Lembrem-se sempre, acreditem no presente, acreditem no amanhã, acreditem em vocês. Acreditem sempre naquilo que fazem.”, é o que ele repete em cada concerto.
Não sei se já tinham reparado mas o Bill não dança! “Eu não gosto de dançar, prefiro ficar a um canto. Faço-o algumas vezes, mas apenas se já tiver tomado algumas bebidas. Eu acho que dançar é mais coisa de raparigas, eu sei, é um cliché…”
O Bill é vegetariano, tal como o Tom. “Aprendi a apreciar pizza e massa (os seus pratos favoritos) sem qualquer carne.
Experiências traumáticas, consequência da fama. “Alguém assaltou a nossa casa na Alemanha, e isso assustou-me mesmo.” Por coisas como estas, mudaram-se para Los Angeles, um local mais seguro para as celebridades.
O Bill foi submetido a uma cirurgia às cordas vocais há 3 anos atrás. Apesar disso, o vocalista regressou rapidamente aos palcos e aos seus fãs.
O divórcio dos seus pais foi muito duro para ele, coincidiu com a mudança dos gémeos para a província. Ainda bem que os artistas têm a possibilidade de descarregar os seus sentimentos no seu trabalho, e foi isso que o Bill fez com a música “Gegen Meinen Willen”, no seu primeiro álbum.
Tradução por: www.thzone.org
[CASO RETIREM A TRADUÇÃO É FAVOR ATRIBUIR OS CRÉDITOS DEVIDOS]


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